DO IGUAL AO DIFERENTE
Finalmente
o dia tão inesperado chegou. Ás 08h00min do dia 19 de maio de 2011 demos a nos
mesmo uma maneira DIFERENTE de ver as coisas tão simples. Isso mesmo DIFERENTE
é o termo a ser usado. Na aula do Prof. Francisco, fizemos uma vista a APAE de
Juazeiro do Norte, uma associação que acolhe é da assistência a pessoas com
deficiência mental. Neste dia tão importante a palavra mestra foi a INCLUSÃO.
Ao ponto de nossa chegada fomos abordados com uma magnífica apresentação de
dança, e que dança em, melhor que qualquer pessoa, com passos e coreografias
perfeitas, bem que poderiam dar umas aulinhas (rsrsrsrs). Partindo para outro
momento (o que eu mais gostei), foi quando fomos visitar as salas em que eram
feitos trabalhos com aquelas pessoas tão encantadoras, trabalhos em que
estimulavam a capacidade de cada um e sua determinada habilidade.
Na verdade eu
gostei mesmo foi dos trabalhos artísticos que eles faziam com tamanha destreza.
Fiquei encantado com as telas, os artesanatos de biscuit e argila, sem falar da
oficina de teatro em que eu vou dispensar os comentários. Não podemos ser
ingênuos e acharmos que um dia o mundo será totalmente inclusivo. Mas,
certamente, temos que aprender a nos tornarmos mais inclusivos. Inclusão
implica em mudança. Inclusão implica num olhar para si e para o mundo sob outro
ângulo. Basicamente, em lidar com as diferenças. O igual não nos assusta, mas o
diferente nos provoca, muitas vezes nos incomoda, nos deixa irritados, nos
ameaça e nos desafia.
Incluir não é dar lugar ao diferente, mas é reconhecer que ele sempre teve seu lugar. Diferentes formas físicas, diferentes pensamentos, diferentes jeitos de amar sempre existiram, nós é que nos recusamos a enxergar. Incluir nos desafia a olhar para uma situação limite e descobrir, com criatividade, bom humor, simplicidade e ousadia, que o limite pode ser o início de um novo horizonte e que limites existem para serem quebrados, superados. E é com esse texto que eu vos digo que essa experiência me tornou mais sensível as coisas simples da vida, aprendi também que é de extrema importância darmos respeito às diferenças, não só elas mentais, mais a todas. E nunca devemos abrir espaço dentro de nós para o preconceito.
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